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Soja....e sua importância.

* Testada e aprovada

    Há mais de cinco mil anos, os chineses já usavam a soja como uma das principais fontes de alimento. De lá pra cá, muito se descobriu a respeito desses grãos, que chegaram ao Brasil em 1908 com os primeiros imigrantes japoneses. E os médicos são praticamente unânimes: a soja é um dos alimentos mais ricos e completos existentes na natureza.
    Atualmente, a leguminosa de "superpoderes"já pode ser encontrada com facilidade nos supermercados e nas feiras, em suas diversas formas: grãos- torrados ou não -, sucos, maioneses, balas, entre outros. Graças à criatividade das culinárias japonesa e vegetariana, os brasileiros estão aprendendo que é possível preparar pratos irresistíveis à base de soja  com a utilização do tofu, do missô, da carne de soja e de tantas outras alternativas.
   Buscando seu lugar nas dietas ricas em fibras e com baixos teores de gordura saturada, a soja - aliada à prática regular de exercícios físicos e a um estilo de vida saudável - pode auxiliar (e muito!) no controle da obesidade e proteger contra doenças cardiovasculares, câncer, osteoporose e diabetes. Os grãos são ricos em proteínas de alta qualidade, minerais, como ferro, cálcio, fósforo, potásio, e vitaminas do complexo B.
   Inúmeras pesquisas realizadas no Japão, na China, nos Estados Unidos e na Europa comprovaram cientificamente os benefícios da soja na preservação de doenças crônicas. Segundo os pesquisadores, a quantidade diária recomendada para o consumo é de 60 gramas de grãos ou de seus derivados. Confira a seguir os seus benefícios:

COLESTEROL -  Os altos níveis de colesterol estão associados às doenças cardiovasculares, como infarto do miocárdio e arteriosclerose. Pesquisas da American Heart Association - AHA ( Associação Americana do Coração ) tem demonstrado que a proteína da soja reduz as taxas do mau colesterol. Durante quatro semanas, pacientes que tiveram adição de proteína de soja às suas dietas, sem nenhuma outra alteração, apresentaram uma redução nos níveis de colesterol em torno de 33%. Assim, a introdução de pequena quantidade de proteína de soja, cerca de 20 gramas, que equivalem a 50 gramas de grãos, na dieta diária é suficiente para deixar o sangue e o coração em forma.

CÃNCER - Os grãos de soja contém um composto singular denominado "genisteína", também chamada de fitoestrógeno ou hormônio vegetal, que atua na prevenção de cânceres ralacionados ao estrogênio. Pesquisas realizadas no Japão, nos Estados Unidos e na Europa tem mostrado que a ingestão diária de alimentos à base de soja, como o tofu ( queijo de soja ) e o missô ( pasta de soja fermentada ), reduzem os riscos de cânceres de mama e de próstata em 50%. A soja e seus derivados também previnem os cânceres de cólon, reto, estômago e pulmão.

OSSOS - Com o envelhecimento, perda de cálcio aumenta gradativamente e, se não tomarmos certos cuidados, resulta na osteoporose, doença que fragiliza os ossos. Na menopausa, esse processo se agrava com a deficiência hormonal ovariana. Por causa de sua ação estrogênica, a genisteína da soja pode ajudar a manter a estrutura óssea. Exames de densitometria óssea, específicos para diagnosticar a doença, comprovam que o consumo de soja retarda a osteoporose decorrente da idade, além de reduzir significativamente a perda óssea total.

DIABETES - As fibras da soja exercem importante papel na regulação dos níveis de glicose no sangue, pois retardam a sua absorção pelo organismo, auxiliando no controle do diabetes.

MENOPAUSA - Presente na soja, a isoflavona tem características similares às do hormônio feminino estrógeno e, por isso pode amenizar os desagradáveis sintomas da menopausa, como calores e secura vaginal. Pesquisas mostram que apenas 100 gramas de soja cozida ou seus derivados contêm quantidade suficiente de isoflavona para exercer efeitos clínicos. Mas "atenção": ainda não existem estudos conclusivos de que a soja possa substituir a reposição homonal receitada pelo médico!

OUTRAS DOENÇAS - Há evidências de que o consumo de soja tem um efeito positivo no controle de outras doenças como hipertenção, litíase ( cálculos biliares ) e doenças renais.
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