Tratamento associa alimentação balanceada com ajuste de nutrientes
A palavra ortomolecular é formada pelo prefixo "orto", que vem do grego "orthos" e significa "correto", e pelo sufixo "molecular", que se refere ao nível onde se pretende atuar, explica a nutricionista Ana Paula Santos, especializada nesse tipo de dieta. Entender o termo é o primeiro passo para compreender o conceito dessa terapia, que procura alcançar emagrecimento por meio do equilíbrio do organismo. "O tratamento associa alimentação balanceada com ajuste de nutrientes ou fitoquímicos, a fim de contribuir com a promoção de saúde e peso saudável", completa. Outro objetivo primordial da prática é neutralizar os radicais livres, envolvidos nos processos de envelhecimento e doenças crônicas.
A aplicação do método, que é individualizado e faz sucesso entre as celebridades, começa com um levantamento feito por uma nutricionista. "Avaliamos a bioquímica do paciente para saber como seu corpo está funcionando.
Além disso, coletamos informações acerca do nível de atividade física, rotina de trabalho e padrão de sono, assim como escolhas, preferências e aversões alimentares", conta Ana Paula. O profissional ainda solicita vários exames, como hemograma completo e mineralograma (detecta excesso ou falta de minerais). Só depois disso, começa o planejamento nutricional e a escolha das suplementações necessárias.
A terapia não tem contra-indicações. "Qualquer um, incluindo quem sofre com problemas de saúde, como diabetes e cálculos renais, pode utilizá-la. Não tem nenhum tipo de restrição justamente porque a dieta é montada a partir de características individuais", afirma a médica ortomolecular e nutróloga Sylvana Braga. Na opinião de Ana Paula, "para adotar a técnica, a pessoa precisa, primeiro, despertar a consciência da necessidade de conexão entre saúde, beleza, longevidade e bem-estar".
Cardápio
A especialista diz que o cardápio montado a partir da filosofia ortomolecular não leva em consideração apenas a ingestão de calorias, proteínas, carboidratos e gorduras, mas também de minerais, vitaminas, bactérias benéficas, fibras alimentares, antioxidantes e fitoquímicos. Devem ficar de fora os alimentos ricos em gorduras saturadas e trans, os enriquecidos com aditivos artificiais (corantes, conservantes, acidulantes, aspartame, ciclamato, sacarina e glutamato monossódico) e aqueles empobrecidos em nutrientes (pão branco, farinha branca, açúcar, salgadinhos, doces e fast food).
Suplementação
O nutricionista ainda pode prescrever suplementos, que, segundo Ana Paula, são necessários todas as vezes em que há elevada demanda metabólica ou inadequada ingestão dos nutrientes e fitoquímicos. Sylvia acrescenta que as fórmulas nada têm a ver com inibidores de apetite. "O objetivo da suplementação é manter as taxas de nutrientes em dia e frear a ação dos radicais livres, substâncias formadas pelo próprio organismo e que, em excesso, acabam sendo prejudiciais. Isso porque elas favorecem o depósito de colesterol nas paredes dos vasos sanguíneos, o enrijecimento das células e a anulação de algumas enzimas", afirma.
Preço
Terapias ortomoleculares costumam ser caras. Uma consulta varia de R$ 150 a R$ 550. As formulações têm preços entre R$ 100 e R$ 600, podendo chegar a R$ 1.500.
Além disso, há o investimento na alimentação, que pode ir de R$ 250 a R$ 1000. Também é preciso levar em conta que o processo não é rápido. "O tempo de tratamento depende muito do paciente, do peso que apresenta, seus hábitos e da sua história clínica. Pode acontecer em um período de seis meses a dois anos. Mas já nos primeiros meses percebemos resultados significativos na maioria dos casos", diz Ana Paula.
Site Minha Vida
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2 Comentários
Quem uma alimentação saudável, torna-se muito cara,
ResponderExcluiraté concordo, mas daí as consultas, nada a ver pois
não esta necessidade, de cobrar tão caro. Basta o
profissional fazer um bom trabalho, que seu consultório ficará sempre cheio. Mas om olho GRANDE, realmente é demais.
O negócio é o seguinte, é como se o a qualidade do médico, está no valor da consulta. Está cheio de médicos, que nada entendem, mas cobram horrores.
ResponderExcluirDepois virão manchetes nos Tele-Jornais.